08/04/2015
Brasil vai à Austrália e Nova Zelândia para conhecer e viabilizar intercâmbio na produção animal
Referências em produção agropecuária e no uso de alta tecnologia, a Austrália e a Nova Zelândia podem servir de exemplo para o Brasil em diversas áreas.
Referências em produção agropecuária e no uso de alta tecnologia, a Austrália e
a Nova Zelândia podem servir de exemplo para o Brasil em diversas áreas. É para
conhecer algumas experiências desenvolvidas nos dois países que uma comitiva do
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) visitará a região durante 10
dias, entre 4 e 13 de abril.
“A partir da visita a estes dois países que
possuem tanta similaridade com o nossa realidade em termos de produção animal,
esperamos ampliar nossos conhecimentos e ter acesso às inovações tecnológicas e,
que em nosso retorno, possamos somar isso ao trabalho desenvolvido em cada
regional”, destaca a coordenadora de Capacitação Técnica do programa de
Assistência Técnica e Gerencial do SENAR, Janete Lacerda de Almeida. “Ademais,
alguns dos encontros nos permitirão avaliar a viabilidade de intercâmbios
tecnológicos posteriores, que possam qualificar ainda mais a nossa ação
educadora no campo”, completa.
A viagem começa pela Austrália, com uma
visita a uma exposição agropecuária, focada em bovinos de corte e ovinos. Em
Sidney, o grupo do SENAR fará contatos com membros de entidades ligadas à cadeia
de carnes e na cidade de Daylesford vai conhecer uma fazenda com tradição de 100
anos na produção de lã fina, um dos maiores criatórios de ovinocultura do Estado
de Victoria. Uma propriedade de ovinos da raça Merino, criados em regime
extensivo, numa região de alta deficiência hídrica, também está no
roteiro.
Em Auckland, na Nova Zelândia, a missão técnica do SENAR tem uma
reunião com a cooperativa Fonterra, composta por produtores que dominam cerca de
85% da produção e industrialização do leite no país, além de ser um importante
“player” de lácteos no mercado mundial. Depois o grupo fará uma excursão para a
Região de Waikato. Lá, acompanhados por um representante da “Livestock
Improvement” – LIC (Melhoramento de Gado da Austrália – Inseminação Artificial
em Gado de Leite), os brasileiros conhecerão uma fazenda com mais de 330 vacas
leiteiras e um haras que lidera a criação da raça Puro-Sangue Inglês na região
da Australásia. O compromisso de encerramento nessa região será no Instituto de
Tecnologia de Waikato (WINTEC), em Hamilton.
Na área de North Canterbury,
no leste da Nova Zelândia, eles vão visitar uma fazenda de alta qualidade, com
10 mil hectares e que atualmente conta com 15 mil carneiros e 1,5 mil cabeças de
gado. Em Mid-Canterbury, outra fazenda, especializada na produção de cordeiro
prime, que conta com três mil ovinos, 600 cabeças de gado e 450 acres
(aproximadamente 182 hectares) de cultivo. Também haverá uma parada em uma
propriedade de pecuária leiteira, com uma unidade de produção com mil vacas e
instalações de alta tecnologia. A última etapa do roteiro está marcada para
Christchurch, onde a comitiva será recebida na Universidade
Lincoln.
Parcerias para os Centros de Excelência
A delegação
do SENAR é composta pelos superintendentes do SENAR em Goiás, Euripedes
Bassamurfo da Costa; em Mato Grosso do Sul, Rogério Tomithao Beretta; no Pará,
Walter Cardoso; no Rio Grande do Sul, Gilmar Tietböhl; no Espírito Santo,
Neuzedino Alves Victor de Assis; e em Santa Catarina, Gilmar Antônio Zanluchi.
Além deles, participam da viagem o presidente da Federação da Agricultura e
Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), Flávio Viriato de Saboya Neto; o
superintendente adjunto da Bahia, Humberto Miranda Oliveira; e a chefe da
Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura (Mapa), Tânia Mara
Garib.
O chefe Departamento de Inovação e Conhecimento (DIC) do SENAR,
Luis Tadeu Prudente Santos, que também estará na comitiva, explica que o grupo
vai conhecer experiências exitosas e articular contatos com diversos parceiros
internacionais. “Teremos a oportunidade de conhecer novas tecnologias aplicadas
na produção animal e, também, as diversas iniciativas adotadas para garantir uma
formação de excelência e a capacitação dos produtores e trabalhadores rurais.
Vamos apresentar o projeto dos Centros de Excelência do SENAR, especializados em
cadeias produtivas e gestão, que esperamos enriquecer, ainda mais” conclui.
http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=4&cid=228480