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Fazenda Santa Maria - Ovinos expostos ao sol podem ter fisiologia alterada
 

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  • 30/08/2014

    Ovinos expostos ao sol podem ter fisiologia alterada

    A exposição solar tem potencial para alterar parâmetros fisiológicos de ovinos. Os animais das raças Dorper e Merino Branco demonstraram maior capacidade em perder calor

    É o que aponta uma pesquisa realizada pela zootecnista Cláudia Caroline Barbosa Amadeu, na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga.

    O estudo comparou a resposta de ovelhas de corte de três raças em exposição à radiação térmica. Os animais das raças Dorper e Merino Branco demonstraram maior capacidade em perder calor pela transpiração que os ovinos da raça Santa Inês. A pesquisa de mestrado Tolerância ao calor em ovinos das raças Santa Inês, Dorper e Merino Branco foi orientada por Evaldo Antônio Lencioni Titto.

    Os resultados da pesquisa visam auxiliar os produtores para um melhor desempenho dos animais e para que sejam criados ambientes próprios para seu desenvolvimento mais pleno, sempre possibilitando um desempenho mais aprofundado.

    O experimento teve início em julho de 2010 e terminou em novembro de 2011. Neste período, foram feitas duas coletas de dados no verão brasileiro e uma outra coleta no verão em Portugal. Cláudia faz parte de um grupo de pesquisa que trabalha como o bem-estar e comportamento de animais de produção. A motivação pelo estudo de ovinos de corte vem do crescente destaque que esse seguimento está tendo, devido ao consumo.

    A partir dos experimentos, foi possível perceber que as três raças tiveram parâmetros fisiológicos alterados devido à exposição ao sol. Os animais da raça Santa Inês mostraram mais vulnerabilidade à radiação, já que a sua capacidade termolítica foi considerada menor, quando comparados aos animais das raças Dorper e Merino Branco. O resultado surpreendeu a pesquisadora: a raça Santa Inês é brasileira e por isso era esperado que ela demonstrasse maior tolerância às condições ambientais estressantes de altas temperaturas.

    Também foi possível perceber que os animais Merino Branco e Dorper apresentam maior capacidade termolítica que os ovinos Santa Inês. No que diz respeito ao manejo alimentar, ele influencia no comportamento fazendo os animais buscarem ou não sombra.


    A busca por resultados

    Para chegar aos resultados obtidos, foram empregadas várias metodologias. “Para o índice de capacidade termolítica (ITC), a metodologia foi uma fórmula desenvolvida por S. F. Amakiri e O. N. Funcho em 1979 e adaptada por Evaldo Antônio Lencioni Titto em 1998, na qual utiliza-se uma medida de temperatura retal após os animais terem repousado à sombra (TR1) e uma medida de temperatura retal após os animais serem expostos ao sol (TR2) – [ITC= 10 - (TR2 - TR1)]. “Por meio do número obtido é possível dizer a capacidade que o animal tem de perder calor e restabelecer a temperatura normal após o fim da exposição à radiação solar estressante”, explica Cláudia. A partir do resultado encontrado é feita uma análise. Quanto mais próximo de 10, mais adaptado às condições ambientais o animal está.

    Outra metodologia empregada foi a descrita por A. V. Scheleger e H. G. Turner, em 1965, que avalia a taxa de sudação dos animais estudados. “E a terceira metodologia empregada foi a proposta por P. Martin e P. Bateson em 1986 para registros do comportamento desses animais”, relata Cláudia. Com essa metodologia é possível entender as razões comportamentais sobre a posição dos animais (ao sol ou a sombra), a postura (deitados ou em pé), e as atividades (ruminando, pastejando, em ócio ou outros).

    A importância da pesquisa reside no conjunto de dados sobre o comportamento dos animais durante o experimento:“os dados podem nos indicar mais especificamente o que se passa com os animais quando estão em situações de estresse térmico, podendo assim os criadores intervirem com manobras de manejo como, pastos com presença de sombras ou galpões arejados e horários de pastejo desses animais — visto que estes procuram se alimentar nas horas mais frescas do dia, assim, obteremos o maior desempenho possível desses animais”, afirma Cláudia. Ela também ressalta que para manter uma boa produção, o criador deve preservar pelos cuidados fundamentais com os animais: nutrição, reprodução, sanidade e manejo.

    Agência USP de Notícias