Cordeiros sadios adoecem menos,
apresentam melhor ganho de peso, menor taxa de mortalidade e maior chance de
sobrevivência. A adequada cura de umbigo é um dos cuidados iniciais primordiais
com os recém-nascidos, além da boa condição das matrizes durante a gestação e a
lactação.
O cordão umbilical liga o feto à mãe durante toda a gestação.
Ele é formado por estruturas que tem ligação direta com o corpo do animal –
artérias, veia e úraco.
No momento do parto, essas estruturas se rompem
e, com o tempo, perdem suas funções e atrofiam. Para acelerar este processo,
evitando infecções e infestação por miíase (bicheira), a cura deve ser feita
logo após o nascimento, com tintura de iodo 10%, e deve ser repetida até o 3º
dia de vida do animal. O coto umbilical deve ser completamente imerso na
solução.
É importante que cordões umbilicais grandes demais sejam
reduzidos de tamanho. Deve-se cortar o umbigo com tesoura devidamente
higienizada e estéril, deixando apenas dois dedos de comprimento do
cordão.
Redução do comprimento do umbigo com tesoura
devidamente higienizada A tintura de iodo promoverá a
desidratação do coto umbilical e o colabamento das estruturas. Desta forma a
porta de entrada de bactérias causadoras de infecções será fechada. O
ressecamento do umbigo também evita a atração de moscas.
Para que a cura
de umbigo seja efetiva, também é importante que os cordeiros permaneçam em um
ambiente limpo. A sujeira aumenta a probabilidade de ocorrência de infecção
umbilical, além de inativar a ação do iodo quando em contato com matéria
orgânica.
Instalações sujas, expondo os cordeiros a grandes
desafiosAs consequências de falhas na cura de umbigo ou
ausência desta prática são a maior susceptibilidade a doenças como diarreias,
pneumonias e artrites, prejuízo no desenvolvimento e morte.